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Património cultural mundial em África

Património cultural mundial em África

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

     Património é o nosso legado do passado, o que vivemos hoje em dia, e que passamos às gerações futuras.

     Património cultural é a soma dos bens culturais de um povo, que são portadores de valores que podem ser legados de gerações futuras. É o que lhe confere identidade e orientação, pressupostos básicos para que se reconheça como comunidade, ispirando valores ligados à pátria, à ética e à solidariedade e estimulando o exercício da cidadania, através de um profundo senso de lugar e de continuidade histórica.       

    Um local denominado património mundial é reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como de mundial importância para a preservação dos Patrimónios históricos e naturais dos diversos países.

    Desde a 30.ª sessão do Comité da UNESCO para o Património Mundial, em Julho de 2006, um total de 106 locais estavam listados em 32 países diferentes em África.

 

 

 

 

 

 

 

 

PATRIMÓNIO CULTURAL

 

        O nosso património cultural e natural é uma fonte insubstituível de vida e inspiração. Lugares como único e diversificado como o serengeti selvagem da África oriental, as pirâmides do Egito, a grande barreira de corais da Austrália e as catedrais barrocas da América latina compõem o património do nosso mundo.

       O que torna o conceito de património mundial excepcional é a sua aplicação universal. Património mundial pertencem a todos os povos do mundo, independentemente do território em que estão localizados.

       A organização das nações unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO), visa incentivar a identificação, proteção e preservação do património cultural e natural ao redor do mundo considerados de valor excepcional para a humanidade. Este é incorporado em um tratado internacional denominado convenção sobre a proteção do património mundial cultural e natural, adoptada pela UNESCO em 1972.

MISSÃO DA UNESCO SOBRE O PATRIMÓNIO CULTURAL

v Encorajar os países a assinar a convenção do património mundial e para assegurar a proteção do seu património natural e cultural;

v  Incentivar os estados membros na convenção de nomear locais dentro do seu território nacional para a inclusão na lista do património mundial;

v Incentivar os estados membros para estabelecer planos de gestão e criação de sistemas de informação sobre o estado de conservação dos seus sítios do Património mundial;

v Ajudar os estados membros de salvaguarda do património mundial, prestando assistência técnica e formação profissional;

v Prestar assistência de emergência para a património mundial em perigo imediato;

v Apoio às actividades dos estados-partes pública de sensibilização para a conservação do património mundial;

v Incentivar a participação da população local na preservação do seu património cultural e natural;

v Incentivar a cooperação internacional na conservação do património cultural e natural do nosso mundo.

 

Esta é a lista de alguns locais que são Património Mundial em África, reconhecidos pela UNESCO, com o ano da respectiva inscrição:

Nome e (ano)

África do Sul:

Sítios com fósseis de hominídeos de Sterkfontein, Swartkrans, Kromdraai e arredores (1999, 2005)

Paisagem cultural de Mapungubwe (2003)

Áreas protegidas da Região floral do Cabo (2004)

Cratera de Vredefort (2005)

 Argélia:

Teatro romano em Djémila, Argélia

Ruínas de Djémila (1982)

Vale de M'Zab (1982)

Sítio arqueológico de Tassili n'Ajjer (1982)

Ruínas de Timgad (1982)

Ruínas de Tipasa (1982)

 Benin:

Reserva de Fauna de Dja, Camarões.

Palácios Reais de Abomei (1985)

[editar] Botswana

Sítio arqueológico de Tsodilo (2001)

 

 Burkina Faso:

Ruínas de Loropéni (2009)

 

Cabo Verde:

Cidade Velha (2009)

Camarões:

Reserva de Fauna de Dja (1987)

 República Democrática do Congo:

Reserva de fauna dos ocapis

Parque nacional de Virunga (1979)

Parque nacional da Garamba (1980)

Costa do Marfim:

Reserva natural integral do Monte Nimba (1981, 1982) (sítio transfronteiriço com a Guiné)

Parque nacional de Taï (1982)

Parque nacional do Comoé (1983)

Egipto:

Pirâmides de Gizé

Ruínas de Abu Mena (1979)

Cairo islâmico (1979)

Mênfis e a sua necrópole - Complexo de pirâmides de Gizé a Dahchur (1979)

Monumentos Núbios de Abu Simbel a Filas (1979)

Etiópia:

Igrejas Escavadas na Rocha de Lalibela (1978)

Parque Nacional do Simien (1978)

Cidade-fortaleza de Fasil Ghebbi (1979)

Gâmbia:

Sítio arqueológico de Tiya (1980)

Cidade Histórica Fortificada de Harar Jugol (2006)

Gabão:

Ecossistema e Paisagem Cultural Relíquia de Lopé-Okanda (2007)

Gâmbia:

Ilha James e sítios associados (2003)

Círculos de pedra da Senegâmbia (2006) (sítio transfronteiriço com o Senegal)

 Gana:

Fortalezas e Castelos das regiões Volta, Greater Accra, Central e Western (1979)

Edifícios Tradicionais da Civilização Ashanti (1980)

Guiné

Reserva Natural Integral do Monte Nimba (1981, 1982) (sítio transfronteiriço com a Costa do Marfim)

Líbia:

Sítio arqueológico de Leptis Magna, Líbia.

Sítios de Arte Rupestre de Tadrart Acacus (1985)

Antiga Cidade de Gadamés (1986)

Madagáscar:

Reserva Natural Integral do Tsingy de Bemaraha (1990)

Colina Real de Ambohimanga (2001)

 

Malawi:

Parque Nacional do Lago Malawi (1984)

Arte rupestre de Chongoni (2006)

Mali:

Timbouctou (1988)

Antigas Cidades de Djenné (1988)

Túmulo de Askia (2004)

Marrocos:

Medina de Marraquexe (1985)

Ksar de Ait-Ben-Haddou (1987)

Cidade Portuguesa de Mazagão (El Jadida) (2004)

Maurícia:

Aapravasi Ghat (2006)

Paisagem Cultural de Le Morne (2008)

Mauritânia:

Parque Nacional do Banco de Arguim (1989)

Antigos Ksour de Ouadane, Chinguetti, Tichitt e Oualata (1996)

Moçambique:

Ilha de Moçambique (1991)

Namíbia:

Twyfelfontein (2007)

Níger:

Reserva natural de Aïr e do Ténéré(1991)

Parque Nacional W do Níger (1996)

Nigéria:

Paisagem Cultural de Sukur (1999)

Bosque Sagrado de Osun-Osogbo (2005)

Quénia:

Parque Nacional e Floresta Natural do Monte Quénia (1997)

Antiga Cidade de Lamu (2001)

Kayas das Florestas Sagradas dos Mijikenda (2008)

República Centro-Africana:

Parque Nacional de Manovo-Gounda St. Floris (1988)

Senegal:

Ilha de Gorée (1978)

Santuário Nacional de Aves de Djoudj (1981)

Parque Nacional de Niokolo-Koba (1981)

Seychelles:

Atol de Aldabra (1982)

Reserva da Natureza do Vallée de Mai (1983)

Sudão:

Colina de Gebel Barkal e Sítios Arqueológicos de Napata (2003)

Tanzânia

Zona de Conservação de Ngorongoro (1979)

Parque Nacional de Serengeti (1981)

Ruínas de Kilwa Kisiwani e de Songo Mnara (1981)

Parque Nacional do Kilimanjaro (1987)

 

 

Togo:

Koutammakou, País dos Batammariba (2004)

Tunísia:

Anfiteatro de El Djem (1979)

Medina de Tunes (1979)

Sítio Arqueológico de Cartago (1979)

Cidade de Kairouan (1988)

Medina de Sousse (1988)

Uganda:

Parque Nacional Impenetrável de Bwindi (1994)

Montes Ruwenzori (1994)

Túmulos dos Reis do Buganda em Kasubi (2001)

Zâmbia:

Mosi-oa-Tunya / Cataratas Vitória (1989) (sítio transfronteiriço com o Zimbabwe)

Zimbábwe:

Parque Nacional de Mana Pools e Áreas de Safari de Sapi e Chewore (1984)

Monumento Nacional do Grande Zimbabwe (1986)

Ruínas de Khami (1986)

     Angola é um dos poucos países africanos que não tem sítios protegidos pela UNESCO.

     A Ministra da Cultura Rosa Cruz e Silva que falava  na abertura do seminário sobre “A promoção e Implementação das Convenções da UNESCO, sobre a Cultura”, no dia 16 de Março de 2010, disse que acredita na capacidade organizativa de Angola para fazer com que a cidade de Mbanza Congo e o complexo de Chinguiungo possam fazer parte da lista do património mundial reconhecido pela UNESCO.
“Já demos alguns passos para a protecção desse património, mas infelizmente ainda existe a necessidade de reflectir sobre esta matéria. Acreditamos que a breve trecho cumpriremos na íntegra com todos os pressupostos”, disse. Rosa Cruz e Silva acrescentou que o Governo está preocupado com a protecção do património cultural.

    Já directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, exortou, na quarta-feira, à mobilização de todos os parceiros da organização para garantir a salvaguarda do património cultural da Tunísia, Egipto e Líbia.
O apelo da directora-geral foi feito durante uma reunião de emergência de um grupo de peritos que se realizou, a 15 de março deste ano, na sede da UNESCO, em paris, precisou aquele organismo especializado, num comunicado.  “Fiquei muito emocionada e orgulhosa da reacção que levou os cidadãos da Tunísia, do Egipto e da Líbia – tanto jovens como idosos – a protegerem o seu património, durante os momentos de incerteza e mudança que, com demasiada frequência, degeneraram em violência”, afirmou a directora-geral. “no entanto, preocupam-nos as informações que dão conta de destruições, danos e furtos em museus, em sítios arqueológicos e em bibliotecas. Neste período de agitação social, o património torna-se vulnerável, devido a alguns indivíduos sem escrúpulos que querem aproveitar-se da situação”. Irina Bokova considerou que era preciso, sobretudo trabalhar em estreita colaboração com os jovens, para transmitir a ideia de que o património cultural da Tunísia, do Egipto e da Líbia é o seu património, que está intimamente ligado à sua identidade e que representa um apoio potencial à democracia e à compreensão entre as culturas.

 

  A gestão dos património cultural da África chegou a um estado crítico. Políticas e conflitos sociais, o desenvolvimento maciço de projetos governamentais, a complacência, a ignorância, a corrupção e a falta de financiamento, o crescimento substancial do turismo, e outros factores têm impactado seriamente o continente a capacidade de manter, conservar e proteger a maior parte dos locais históricos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

 

      A comunidade é a verdadeira responsável e guardiã dos seus valores culturais. Não se pode pensar em protecção de bens culturais, senão no interesse da própria comunidade. Para preservar o património cultural de África, é necessário conhecê-lo através de pesquisas realizadas pelos orgãos de preservação como a UNESCO, em conjunto com as comunidades. Deve-se também utilizar os meios de comunicação formal e informal para a educação e informação das comunidades, para desenvolver o sentimento de valorização do património cultural.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


BIBLIOGRAFIA


  • Primavera de 2008, de Steven A. Brandt;

 

 

  • Kiriama Herman, Ishanlosen Odiaua e Ashton Sinamai – Centro para o Desenvolvimento na África do Património, de 2010;

 

  • Centro De Notícias Da ONU – 16/03/2011;

 

  • Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre;

 

  • Borobudur - indonésia © whtour.org / Tito Dupret;

 

  •  Edição On-Line Do Jornal De Angola, Terça-Feira 17 De Março De 2010.